Se você tem problemas na comunicação com o outro, e principalmente com adolescentes,
ainda se forem seus filhos. Eu queria dizer que talvez a sua dificuldade não seja com o diálogo, mas com as emoções que a situação ativa e a grande sacada é perceber que emoções são sempre mensageiras!
Se ao se comunicar com o outro, com o seu filho, com o adolescente, você conseguir se ouvir e reconhecer em você quais suas emoções naquele momento, em quais botões a pessoa ou o tema te aciona, você terá antecipadamente clareza de como a sua reação impactará o resultado da conversa e terá a chance de planejar como iniciar qualquer diálogo.
Reconhecer e verbalizar os próprios sentimentos, traz o benefício de desarmar todos os julgamentos, próprios e alheios.
E o que pode ser julgado como uma vulnerabilidade, como reconhecer sentimentos, é na verdade a chave da comunicação não violenta, que busca profundidade nos relacionamentos e é a porta de entrada do diálogo humanizado.
Então independente se é alguém muito jovem, se é um adolescente, se é seu filho, antes de iniciar qualquer discussão pergunte se sem pressa:
1- Qual a emoção que esta conversa me traz agora?
2- Qual o sentimento que ativa em mim?
3- Onde quero chegar ao final desta conversa?
4- Qual o melhor cenário para mim e para o outro?
Se dê um tempo para refletir se necessário.
Se nos habituarmos a sentir nossas emoções e dar este exemplo aos nossos filhos, ou pessoas com menor vivência que a nossa teremos a clareza e a força necessária para assumir qualquer direção de nossa conversa.
Eu me chamo Heloísa e aqui eu falo de Comportamento, Espiritualidade e Adolescência.
Eu ajudo adultos e adolescentes se conhecerem, utilizando os próprios sonhos como uma ferramenta.
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